DIABETES

DIABETES



Diabetes mellitus

O diabetes melito (ver etimologia), também conhecido como diabetes sacarina ou diabetes açucarado e diabete, é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como por exemplo o excesso de sono no estágio inicial, problemas de cansaço e problemas físico-táticos em efetuar as tarefas desejadas. 

Quando não tratada adequadamente, podem ocorrer complicações como ataque cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas na visão, amputação do pé e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações.

Embora ainda não haja uma cura definitiva para a diabetes, há vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.

Diabetes é uma doença bastante comum no mundo, especialmente na América do Norte e norte da Europa, acometendo cerca de 7,6% da população adulta entre 30 e 69 anos e 0,3% das gestantes. Alterações da tolerância à glicose são observadas em 12% dos indivíduos adultos e em 7% das grávidas. Porém estima-se que cerca de 50% dos portadores de diabetes desconhecem o diagnóstico. Segundo uma projeção internacional, com o aumento do sedentarismo, obesidade e envelhecimento da população o número de pessoas com diabetes no mundo vai aumentar em mais de 50%, passando de 380 milhões em 2025.

A DIABETES ESTÁ ASSOCIADA A UMA MÁ ALIMENTAÇÃO E A OBESIDADE. SE VOCÊ ESTÁ COM DIFICULDADES EM PERDER PESO E COMER DE FORMA CORRETA. BUSQUE AJUDA. ESTOU LHE OFERECENDO UMA COMPROVADA. APROVEITE. CLIQUE AQUI EM BAIXO E DESCUBRA. BOA SORTE!
 


 Etimologia

O termo latino "diabetes" tem origem no vocábulo grego διαβήτης, por sua vez derivado do verbo διαβαίνω, que significa «passar através». Também proveniente do latim, o termo mellitus significa «aquilo que contém mel; doce como o mel», numa referência ao excesso de glicose presente na urina do portador da doença.

Quanto ao gênero da palavra diabetes, em português é possível usar igualmente o masculino ("o diabetes"), como o feminino ("a diabetes"). Todavia, de um ponto de vista etimológico e filológico, é mais correto empregar a palavra no gênero masculino para concordar com a palavra latina mellitus, que está no masculino. Neste verbete, por questão de uniformização, optou-se pelo gênero masculino.

Já a palavra "diabete", sem a letra "s" final, é uma «forma não preferencial» segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.


EXISTE UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE HIPOTIREOIDISMO E HIPERTIREOIDISMO. QUER SABER QUAL? ENTÃO SAIBA A DIFERENÇA E UM POUCO MAIS ACESSANDO ESTE LINK. (clique aqui)


Epidemiologia

A diabetes afeta cerca de 12% da população no Brasil (aproximadamente 22 milhões de pessoas)17 e 5% da população de Portugal (500 mil pessoas).

A diabetes tipo  ocorre em frequência menor em indivíduos negros e asiáticos e com frequência maior na população europeia, principalmente nas populações provenientes de regiões do norte da Europa. A frequência entre japoneses é cerca de 20 vezes menor que entre escandinavos. Em São Paulo a incidência do tipo 1 é de 7,6 casos a cada 100.000 habitantes.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em 2006 havia cerca de 170 milhões de pessoas doentes da diabetes, e esse índice aumenta rapidamente. É estimado que em 2030 esse número dobre. A diabetes mellitus ocorre em todo o mundo, mas é mais comum (especialmente a tipo II) nos países mais desenvolvidos. O maior aumento atualmente é esperado na Ásia e na África, onde a maioria dos diabéticos será visto em 2035. O aumento do índice de diabetes em países em desenvolvimento segue a tendência de urbanização e mudança de estilos de vida.

A diabetes está na lista das cinco doenças de maior índice de morte no mundo, e está chegando cada vez mais perto do topo da lista. Por pelo menos 20 anos, o número de diabéticos na América do Norte está aumentando consideravelmente. Em 2005, eram em torno de 20,8 milhões de pessoas com diabetes somente nos Estados Unidos. 

De acordo com a American Diabetes Association existem cerca de 6,2 milhões de pessoas não diagnosticadas e cerca de 41 milhões de pessoas que poderiam ser consideradas pré-diabéticas. Os Centros de Controles de Doenças classificaram o aumento da doença como epidêmico, e a NDIC (National Diabetes Information Clearinghouse) fez uma estimativa de US$132 bilhões de dólares, somente para os Estados Unidos este ano.

A DIABETES ESTÁ ASSOCIADA A UMA MÁ ALIMENTAÇÃO E A OBESIDADE. SE VOCÊ ESTÁ COM DIFICULDADES EM PERDER PESO E COMER DE FORMA CORRETA. BUSQUE AJUDA. ESTOU LHE OFERECENDO UMA COMPROVADA. APROVEITE. CLIQUE AQUI EM BAIXO E DESCUBRA. BOA SORTE!

 

Classificações

Dependendo da causa, o diabetes pode ser classificado como :

I. Diabetes mellitus tipo 1
·        Destruição das células beta do pâncreas (mais especificamente, das ilhotas pancreáticas), usualmente levando à deficiência completa de insulina, já que sua produção ocorre nesse órgão.
  • ·        Autoimune
  • ·        Idiopático (causa desconhecida)


II. Diabetes mellitus tipo 2
  • ·        Graus variados de diminuição de secreção e resistência à insulina




III. Outros tipos específicos
  • ·        Defeitos genéticos da função da célula β
  • ·        Defeitos genéticos da ação da insulina
  • ·        Doenças do pâncreas exócrino
  • ·        Endocrinopatias
  • ·        Indução por drogas ou produtos químicos
  • ·        Infecções
  • ·        Formas incomuns de diabetes imunomediado
  •  

IV. Diabetes gestacional


A tríade clássica dos sintomas da diabetes:
  • ·        poliúria (aumento do volume urinário);
  • ·        polidipsia (sede aumentada e aumento de ingestão de líquidos);
  • ·        polifagia (apetite aumentado).


Outros sintomas importantes incluem:
  • ·        perda de peso;
  • ·        visão turva;
  • ·        cetoacidose diabética;
  • ·        síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica.

Pode ocorrer perda de peso. Estes sintomas podem se desenvolver bastante rapidamente no tipo, particularmente em crianças (semanas ou meses) ou pode ser sutil ou completamente ausente — assim como pode se desenvolver muito mais lentamente — no tipo 2. No tipo 1 pode haver também perda de peso (apesar da fome aumentada ou normal) e fadiga. Estes sintomas podem também se manifestar na diabetes tipo 2 em pacientes cuja doença é mal controlada.

Problemas de visão atingem 40% dos diabéticos insulinodependentes e 20% dos diabéticos não insulinodependentes. Sendo mais comum em mulheres e entre os 30 aos 65 anos. Caso não seja tratado pode causar catarata, glaucoma e cegueira. Depois de 10 anos de doença, problemas de visão atingem 50% dos pacientes e depois de 30 anos atingem 90%.

Fatores de risco

Os principais fatores de risco para o diabetes mellitus são :

  • ·        Idade acima de 45 anos;
  • ·        Obesidade (>120% peso ideal ou índice de massa corporal Ž 25 kg/m2);
  • ·        História familiar de diabetes em parentes de 1° grau;
  • ·        Diabetes gestacional ou macrossomia prévia;
  • ·        Hipertensão arterial sistêmica;
  • ·        Colesterol HDL abaixo de 35 mg/dl e/ou triglicerídeos acima de 250 mg/dl;
  • ·        Alterações prévias da regulação da glicose;
  •  

Diagnóstico


Para realizar o teste confirmatório do Diabetes o paciente deve permanecer em jejum de 8h (é permitido beber água) antes da primeira coleta de sangue. Em seguida deve-se ingerir 75g de glicose anidra (ou 82,5g de glicose monoidratada), dissolvidas em 250-300ml de água, em no máximo 5 minutos. Uma nova coleta de sangue é feita 2 horas após a ingestão de glicose. Durante a espera o paciente não pode fumar e deve permanecer em repouso.

A diabetes mellitus é caracterizada pela hiperglicemia recorrente ou persistente, e é diagnosticada ao se demonstrar qualquer um dos itens seguintes:

Nível plasmático de glicose em jejum de 8h maior ou igual a 126 mg/dL (7,0 mmol/l)em duas ocasiões.
Nível plasmático de glicose maior ou igual a 200 mg/dL ou 11,1 mmol/l duas horas após ingerir uma dose de 75g de glicose anidra em duas ocasiões.
Nível plasmático de glicose aleatória em ou acima de 200 mg/dL ou 11,1 mmol/l associados a sinais e sintomas típicos de diabetes.

Não é necessário fazer o reteste caso o paciente já possua os sintomas característicos. Caso o nível de glicose esteja entre 140 e 200 após a ingestão da glicose anidra é diagnosticado uma tolerância à glicose diminuída, conhecida como pré-diabetes e que exige que o paciente faça atividade física regular, perca peso e reduza muito seu consumo de carboidratos para não desenvolver diabetes. O mesmo vale para pessoas com nível de glicose no sangue em jejum entre 110 e 126, sendo assim diagnosticados com glicose plasmática de jejum alterada.

Caso a paciente esteja grávida, um nível de glicose acima de 110 em jejum ou de 140 após ingerir 75g de glicose já é suficiente para indicar diabetes gestacional.

Causas

Existem várias causas para a diabetes:

Defeitos genéticos no funcionamento da célula β (beta):
  • ·        Transmissão autossômica dominante de início precoce ('Maturity Onset Diabetes of the Young')
  • ·        Mutações no DNA mitocondrial

Defeitos genéticos no processamento de insulina ou ação da insulina
  • ·        Defeitos na conversão pró-insulina
  • ·        Mutações de gene responsável pela produção de insulina
  • ·        Mutações de receptor da insulina
  •  

Poliendocrinopatia por mutações do gene regulador da autoimunidade (AIRE)
Defeitos do pâncreas exócrino
  • ·        Pancreatite crônica
  • ·        Pancreatectomia
  • ·        Neoplasia do pâncreas
  • ·        Fibrose cística
  • ·        Hemocromatose
  • ·        Pancreatopatia fibrocalcular

Endocrinopatias
  • ·        Excesso de hormônio do crescimento (acromegalia)
  • ·        Síndrome de Cushing
  • ·        Hipertireoidismo
  • ·        Feocromocitoma
  • ·        Glucagonoma

Infecções virais
  • ·        Infecção por citomegalovírus
  • ·        Infecção pelo Coxsackievirus B4

Drogas
  • ·        Glicocorticoides
  • ·        Hormônio da tireoide
  • ·        Agonista beta-adrenérgicos




Tratamento

A diabetes mellitus é uma doença crônica, sem cura por tratamentos convencionais, e sua ênfase médica deve ser necessariamente em evitar/administrar problemas possivelmente relacionados à diabetes, a longo ou curto prazo.

O tratamento é baseado em cinco conceitos:

·        Conscientização e educação do paciente, sem a qual não existe aderência.
·        Alimentação e dieta adequada para cada tipo de diabetes e para o perfil do paciente.
·        Vida ativa, mais do que simplesmente exercícios.
Medicamentos:
  • ·        Hipoglicemiantes orais
  • ·        Insulina
  • Monitoração dos níveis de glicose e hemoglobina glicada.

É extremamente importante a educação do paciente, o acompanhamento de sua dieta, exercícios físicos, monitoração própria de seus níveis de glicose, com o objetivo de manter os níveis de glicose a longo e curto prazo adequados. Um controle cuidadoso é necessário para reduzir os riscos das complicações a longo prazo.

Isso pode ser alcançado com uma combinação de dietas, exercícios e perda de peso (tipo 2), várias drogas diabéticas orais (tipo 2 somente) e o uso de insulina (tipo 1 e tipo 2 que não esteja respondendo à medicação oral). Além disso, devido aos altos riscos associados de doença cardiovascular, devem ser feitas modificações no estilo de vida de modo a controlar a pressão artéria e o colesterol, se exercitando mais, fumando menos e consumindo alimentos apropriados para diabéticos, e se necessário, tomando medicamentos para reduzir a pressão.

O uso de bombas de insulina podem ajudar na administração regular de insulina, porém tem custo elevado quando comparadas as seringas comuns. Outras opções incluem as canetas de insulina e os injetores de insulina a jato.

Tratamento do diabetes mellitus tipo 2 por cirurgia

Um estudo feito por médicos franceses publicado na ScienceDirect, confirmou o que médicos já haviam observado, a cirurgia de redução de estômago (gastroplastia) usada no tratamento da obesidade mórbida ajuda a controlar o diabetes mellitus tipo 2, um estudo mais aprofundado feito por Francesco Rubino, levou à criação de uma cirurgia no intestino que tem alta eficiência no tratamento da diabetes tipo 2 para pessoas não obesas.

Controle glicêmico

Pacientes com diabetes precisam controlar e monitorar seus níveis de glicose no sangue constantemente, como parte do tratamento da doença. Isso vale tanto para pacientes que fazem o uso de insulina, como para os que não fazem. O automonitoramento, por meio de medidores de glicose portáteis, é um dos principais componentes do gerenciamento da doença. Com esse controle, os pacientes conseguem entender melhor o impacto da alimentação, da atividade física, dos medicamentos e também começam a reconhecer, tratar e prevenir episódios de hipo ou hiperglicemia. A falta de controle e as oscilações extremas nos níveis de glicemia, tanto para baixo (hipoglicemia) como para cima (hiperglicemia) causam, em longo prazo, uma série de consequências graves no organismo.

Embora proporcione uma série de benefícios comprovados, o automonitoramento nem sempre é feito da forma adequada. Uma revisão de estudos de países da América Latina descobriu que somente 74% dos pacientes com diabetes tipo 1 e 38,5% dos pacientes tipo 2 são usuários de medidor de glicemia 45 . O automonitoramento continua sendo um dos principais métodos para fornecer informação imediata e útil entre os intervalos das consultas médicas sobre como a pessoa está lidando com seu controle glicêmico e pode permitir que o paciente decida sobre seu estilo de vida. Quando os pacientes medem sua glicemia, eles recebem imediatamente o retorno do resultado do seu estilo de vida e tratamento médico e que pode ser usado tanto pelo paciente quanto pelo médico para avaliar e modificar todos os aspectos do tratamento. O automonitoramento também aumenta a autonomia e a adesão ao tratamento pelo paciente.









Fonte: wikipedia.org









Nenhum comentário:

Postar um comentário